quarta-feira, 18 de novembro de 2009

gravidade 11.

Sabes que mais ?
Tenho saudades.
Ainda me lembro de como era no jardim, pelas tardes frias de Outono, perto do meu refugio, guardando todo o belo sentido nos nossos olhares.
O meu era meio cerrado e sincero, levando a um brilho de que já me esqueci o sentido de como era sentir, sem saber se era por ti ou pela razão de não querer que aqueles segundos replexos acabassem.
Eu lembro-me da cor azul, e um pouco da verde, que me punhas na mão quando regressavas com o teu sinal, assim como acabava a noite. Ficou tudo guardado numa pequena caixinha de prata, ao sentimento escuro e vermelho que interroga o meu peito, podes confiar.
podia dizer-te que não vai fazer sentido o pôr-do-sol ao lado da lua, mas nem nós mesmos fazemos sentido porque tudo é incolor, nem mesmo o céu ao pé do infinito, no mesmo encontro que não me faz descer.
Vens agora ?

Sem comentários: