sexta-feira, 10 de julho de 2009

change

Ao sentir a brisa nos meus cabelos arrepio-me, olhando o céu, pensando em tudo o que fingo não ouvir, sei os mares que pisei com os salpicos de ser, sei as linhas que fiz, mesmo ao longe ouvindo gritos do que não fui, apenas sendo.
deixem-me, nesta breve angustia onde me criei, o ganho de algo que nunca pensei vencer, como um rasto de imaginação.
eu continuo no sonho, onde me encontro sempre sozinha, simplesmente porque não me deixo sair dele, e porquem exigem desta rude forma.
foram graças por ver o que vejo e sentir como sinto, e obrigado a quem o seja, até ao pior abismo, mesmo sozinho de alma, não te podes libertar, apenas só irá ser quando chegar a tal amplitude certa, porque o destino duro raramente nos chama no nosso momento, verás, e eu verei certamente, vive-te

1 comentário:

Anónimo disse...

Como é que ninguém comenta isto? Li alguns e adorei.