terça-feira, 20 de abril de 2010

Agora sim, vou adormecer.




Sim, sentir que vou deitar um segundo do meu ar aqui para este largo de tempo, suavemente como a mudança da lua para o sol, numa pausa de longos e distantes minutos, por breve tempo imagino algo sozinha, sonhando o profundo que nos lê.

Tenho surpresas de dias azuis e amarelos, substituídos por alguns castanhos, onde vivo livremente, na minha meiga pequena parte, onde peço sorrisos e descubro os meus segredos, muitos deles espalhados aqui pela desarrumação da alma, nem sempre a arrumo bem.

Digo hoje que vou abrir a caixinha dos sonhos, mais uns minutos de olhos cerrados e junto as peças, adorá-las e relembrar o óptimo  substituir os ventos de poeira aqui nesta confusão discreta e sombria...

Daqui a pequenos segundos abro os olhos, e algo se vive de novo.