sábado, 7 de janeiro de 2012

Floresta encantada.


Estou num fim de tarde... decidi andar no além, em redor do que é a brisa do fim de mais um dia.
Entro num sítio meio escuro e sombrio, com cores verdes e castanhas, com cheiros frescos e desejados... deixo o meu através dos passos, a terra sente-se no ar, e eu consigo saborear com as minhas mãos todos esses paladares que passam através de mim.
Apetece-me descansar, deito-me, descubro um sítio pequeno, é um pedaço encantado, onde se podem realizar sonhos com a mente em mero pouco tempo, largando a minha imaginação e fico neste palco verde.
Durmo durante horas, viajo num tempo perdido, numa hora incerta, em lugares abandonados, deixados com liberdade e astúcia... reflectindo momentos e marcas de outrem, de pesados pensamentos. Deixo-me ficar porque aqui tudo é seguro, mesmo estando meio sozinha, com este passar de tempo sinto a minha pele a tocar-me, o olhar vem ao de cima e olho para o mundo, está tudo igual e quieto, mas eu não.
Consigo acordar e subo um momento, olho em redor... sei que é bom quando se está só, no momento em que escolhemos estar, é porque esse precisar nos faz falta na solidão e na mente, é quando nos é útil e preciso usar o momento ESTAR.

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