segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

demonstração



Acordo de manhã, fixo um olhar tenro para a longitude do nosso incerto, sempre rara a vista... sentindo a brisa a repousar na minha pele e a deixar-me cores profundas.
São segundos que inquietam o meu movimento, sombras que falam e eu não as consigo ver... vagueando pela cor branca do Ser.
Faço o mundo andar ao contrário da loucura, pensamentos que se situam nas minhas curtas lembranças mais inóspitas, sendo por si só regras dos meus sinais incolores que se chamam palavras da minha alma, o deslizar do meu corpo é a inquietude do meu sentir, as luzes dos meus olhos revelam-se no meu olhar e esqueço as perguntas que faço à escuridão.
A interrogação da minha partilha preferida reforça o arco dos meus caminhos, levando os meus passos a curtas ondas de abismo.
Sento-me ao fundo das escadas... esperando pelo anoitecer, sem querer guardar as horas no bolso pequeno, contrariando o tempo... esse que existe apenas para nós o escutarmos, dando um breve respirar lá no fundo, com o que pode ser difícil de transmitir.

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